Chevrolet muda tudo na S10 para acabar com ameaça da Hilux
No Brasil, aonde chega agora, manteve-se como S10, mas mudou totalmente de estilo e estrutura em relação ao modelo anterior.
Agora, 16 anos após o lançamento da primeira geração da S10, o objetivo da GM/Chevrolet com o modelo ficou ainda mais claro: atender a quem procura o conforto de um carro de passeio, mas em embalagem de robustez e tamanho intimidadores. O arremate visual da proposta fica por conta da dianteira com a grade em forma de escudo cortada por barra na cor da carroceria -- nova identidade da Chevrolet já conhecida de carros como Agile, Montana e Cobalt.
A influência conceitual, e também a rival que está na alça de mira, é (evidentemente) a Toyota Hilux. Paradigma quando o tema é picape média, este modelo japonês vem avançando nas vendas em direção à ainda líder S10, deixando para trás concorrentes como Ford Ranger (que muda este ano), Mitsubishi L200 e Nissan Frontier, a qual acaba de passar por ligeira renovação que a deixou mais forte (e mais cara).
Ao chegar às lojas, a nova S10 terá três versões de acabamento (LS, LT e LTZ, novo padrão da Chevrolet), duas configurações de cabine (simples e dupla -- no exterior há a opção estendida) e duas opções de motorização: o atual propulsor 2.4 flex de 147 cavalos com etanol, mas retrabalhado para ter mais torque (24 kgfm) e emitir menos poluentes, e o novo 2.8 turbodiesel, de 180 cv e quase 48 kgfm, comandados por câmbio manual de cinco marchas ou automático de seis, com tração 4x2 ou 4x4 com reduzida. A garantia é de três anos.